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Às vésperas de início do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros, com previsão para vigorar em 1º de agosto, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) alerta para o impacto da medida nas micro e pequenas empresas exportadoras.
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços mostram que 3,6 mil empreendimentos de micro e pequeno porte exportam para os Estados Unidos. O valor exportado por essas empresas soma 526 milhões de dólares.
“Se permanecer a tarifa de 50%, muitas micro e pequenas empresas que só têm como produto a exportação para os Estados Unidos vão desaparecer, porque não se consegue gerar mercado da noite para o dia”, destaca o presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto.
Cotait lembra que essas empresas representam apenas 1,2% do volume total exportado pelo Brasil aos Estados Unidos, mas cumprem um papel essencial na geração de empregos e no desenvolvimento local. “O problema dos pequenos é muito mais a subsistência e a empregabilidade”, afirma.
Para o presidente da CACB, é necessário buscar canais de diálogos e incluir as reivindicações das micro e pequenas empresas na discussão. “O diálogo é o primeiro método para tentar encontrar um caminho e uma solução para esse problema”, adverte. Ele também citou o risco de desemprego. “As pequenas empresas respondem por mais de 65% da empregabilidade no país. Se esse tarifaço for permanente, muitas não vão mais conseguir subsistir”.