Avenida Cláudio Antônio de Souza, 243 - Sala 02,
Roçado, São José, S. C.
Atendimento:
Segunda a sexta-feira
08:30h -12:00h / 13:30h - 18:00h
Atualmente, as mulheres representam a maioria da força de trabalho no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 60% dos cargos são ocupados por elas, no entanto, o setor feminino ainda é um dos mais impactados pela desvantagem em cargos de liderança.
Conforme demonstra o relatório Women in Business 2022, realizado pela Grant Thornton, apenas 38% das atividades de liderança estão a cargo de mulheres nacionalmente e, mesmo após apresentar avanços expressivos no ano anterior (2021), a esfera feminina perdeu cerca de 1% das funções de destaque em 2022, evidenciando a necessidade de as empresas adotarem medidas que gerem mudança neste cenário.
Por isso, confira 5 estratégias para impulsionar e manter as lideranças femininas dentro das organizações!
Muitas das mulheres no mercado de trabalho têm filhos ou cuidam de crianças e familiares. É preciso que a empresa se preocupe com a qualidade de vida da trabalhadora. A empresa auxilia a mulher quando oferece creches e locais adequados de recreação para o filho dela, e também possibilitando que elas tenham uma carga horária de trabalho flexível, com regime híbrido ou remoto.
Outro ponto crucial é transferir a pauta da maternidade para a parentalidade. A criança não é responsabilidade exclusiva da mulher, ela é parte de um todo que consiste em uma estrutura que deve ser mantida por várias esferas, desde a familiar até pública e privada.
Dentro do universo feminino de liderança no Brasil existe um fenômeno interessante que as empresas devem apoiar, é de ‘uma sobe e puxa outra’. Executivas que atingiram o auge de suas carreiras trazem outras mulheres. Gerar valor e abrir espaço para esse tipo de movimento é um primeiro passo que a corporação pode dar para que mais mulheres alcancem cargos de liderança.
Não adianta abraçar as pautas femininas somente quando convém. Quando as empresas se mostram abertas e conectadas a essas pautas, cria-se um caminho de diálogo e de escuta que gera uma série de soluções. O relatório Women in Business and Management: The Business Case for Change, divulgado recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão pertencente à ONU, concluiu que empresas que investem em políticas de igualdade de gênero e diversidade apresentam melhores resultados. Em relação à rentabilidade, a maioria das empresas que adotaram a diversidade relatou crescimento de 10% a 15% em sua receita.
Para chegar aos cargos de liderança é necessário investir em educação, ter curso superior, pós-graduação e dominar mais de um idioma. As empresas podem criar incentivo para que as colaboradoras possam continuar os estudos, oferecendo bolsas de estudo em universidades, além de descontos em livros, cursos de reciclagem profissional e de idiomas. Em contrapartida, o setor de recursos humanos deve acompanhar o desenvolvimento das futuras líderes, realizando reuniões e divulgando os programas de benefícios para incentivar outras mulheres.
O mais indicado é que as empresas invistam em projetos de reeducação dos colaboradores, com enfoque, principalmente, nos homens. Manter canais de comunicação abertos para trocas de experiência e boas práticas ou até mesmo para denúncias. Além de tudo, depois da apuração, é fundamental que a punição mais adequada seja aplicada ao funcionário que infringir regras, o que pode ser desde a demissão até instauração de inquérito judicial.