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O dólar fechou em queda nesta terça-feira, 8, e renovou a mínima em cinco meses que havia sido registrada ontem. Além da expectativa de continuidade do fluxo positivo para o país registrado nos últimos dias, o dólar cai ante seus principais rivais e outras moedas emergentes antes da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, amanhã.
O dólar à vista no balcão caiu 0,54%, fechando a R$ 2,2050 - o menor nível desde 30 de outubro do ano passado - depois de ter oscilado entre a máxima de R$ 2,2090 (-0,36%) e a mínima de R$ 2,1950 (-0,99%).
O giro estava em torno de US$ 1,42 bilhão por volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para maio recuava 0,69%, a R$ 2,2175. O volume de negociação estava próximo de US$ 22,12 bilhões.
O índice ICE Dollar, que pesa a moeda norte-americana ante seis principais rivais, tinha queda de 0,60%. O dólar também caía ante o dólar australiano (-0,87%), o dólar canadense (-0,41%) e a lira turca (-0,62%).
Além da captação externa de US$ 1,5 bilhão concluída ontem pelo BNDES, a Gerdau está na rua com uma operação que pode chegar a US$ 1 bilhão, segundo fontes. Isso contribui para que os operadores continuem a precificar novas entradas de recursos no país.
Hoje, as renovadas tensões entre Ucrânia e Rússia fizeram os investidores deixarem os mercados russos e buscarem oportunidades em outros mercados emergentes com retornos atrativos, como o Brasil.
Nesta quarta-feira, 9, o Fed divulga a ata da sua última reunião, na qual as compras mensais de bônus foram reduzidas para US$ 55 bilhões.
Depois dos comentários feitos recentemente pela presidente do banco central norte-americano, Janet Yellen, os investidores buscam informações sobre o fim dos estímulos monetários e o momento em que o Fed terá de começar a elevar seus juros.
Segundo Nelson Moraes, operador de câmbio da Fluxo Corretora, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que será divulgada na quinta-feira, não deve ter um grande impacto no câmbio. "O BC deve estar gostando do dólar nesse nível, porque é uma forma de tentar combater a inflação sem ter de elevar juros", afirma.